dezembro 26, 2008

A todos os Amigos, Feliz Natal e Bom 2009!


ESTRELA DO OCIDENTE

Por teus olhos acesos de inocência
Me vou guiando agora, que anoitece.
Rei Mago que procura e desconhece
O caminho,
Sigo aquele que adivinho
Anunciado
Nessa luz só de luz adivinhada,
Infância humana, humana madrugada.

Presépio é qualquer berço
Onde a nudez do mundo tem calor
E o amor
Recomeça.
Leva-me, pois, depressa,
Através do deserto desta vida,
À Belém prometida…
Ou és tu a promessa?


Miguel Torga


dezembro 15, 2008

Uma forma de ajudar

A Delegação na Madeira da Associação Alzheimer Portugal, editou este ano, à semelhança do que já havia acontecido em anos anteriores, uma série de Postais de Natal cuja venda reverte a favor da angariação de fundos para apoio às Pessoas com Doença de Alzheimer e seus Familiares.
Uma forma simples de ajudar mas que pode fazer muita diferença.

novembro 16, 2008

Compromisso da minha filha Joana

www.coesis.org/conteudo/imagens/maos11.jpg

Encaro o voluntariado como um compromisso individual ao serviço de um projecto colectivo.

Pretendo apoiar de maneira activa a Associação Alzheimer Portugal, aderindo aos seus objectivos e informando-me sobre o seu funcionamento.

De acordo com as minhas capacidades e a minha vivência familiar com Pessoas Doentes de Alzheimer, desejo participar nas tarefas definidas em conjunto, cooperar com todos os membros da Associação, receber formação e, assim, valorizar –me enquanto pessoa, ao mesmo tempo disponibilizando a minha criatividade e o meu tempo para, desinteressadamente, apoiar uma causa de elevado interesse social e humano.

novembro 12, 2008

Jantar de S. Martinho - Alzheimer - Madeira

Nós... e os outros


Há dias conversava com uma pessoa mais velha do que eu acerca do meu voluntariado na Associação Alzheimer, dos cuidados que presto ao meu familiar com Alzheimer e das muitas outras tarefas que vou tentando desenvolver, em prol de outras pessoas e outras causas.
Ela olhou-me e, com o sorriso e a sinceridade que a caracterizam, disse-me isto: "Eu sou uma raínha. Nunca fiz nada por ninguém." Não estava a diminuir o seu valor nem a realçar o meu. Creio que não era isso. Estava, simplesmente, a constatar uma realidade.
De facto, às vezes damos prioridade aos outros, outras vezes vivemos só para nós.


Não tenho dinheiro!



O meu familiar doente de Alzheimer afirma, com frequência:" agora não tenho dinheiro porque já não trabalho".
Perdeu totalmente a noção de que, quando trabalhou, fez descontos para a aposentação.
Não se lembra que efectuou descontos durante , no seu caso, 36 anos e, de uma forma simples, sente-se triste por não dispõr de dinheiro para pagar às pessoas que estão lá "em casa a ajudar", forma como se refere às cuidadoras.
Conservando embora a noção de que os serviços que nos prestam são remunerados, não sabe que o dinheiro é depositado no banco, nem que o retiramos de lá, por exemplo através das caixas automáticas.
Não identifica as notas nem as moedas, não consegue efectuar cálculo, mesmo simples, tal como já não consegue escrever.
Trata-se de uma pessoa ainda relativamente jovem e com formação superior...
Emociona-se quando lhe entregamos um sobrescrito com dinheiro e lhe indicamos que aquele dinheiro é seu, fruto do seu trabalho realizado ao fim de uma carreira profissional dedicada e bem sucedida e que deve ir entregá-lo à pessoa que está na sua frente (uma das três cuidadoras).
Vive, hoje em dia, muito mais de emoções do que de noções.
Sente, muito mais do que compreende.

novembro 05, 2008

Debate sobre a Doença de Alzheimer no Parlamento Europeu


O "Tratamento da Doença de Alzheimer: Opções Actuais e Perspectivas Futuras" foi o tema da comunicação de Alexander Kurz, no 4º Almoço Debate no Parlamento Europeu, ocorrido a 16 de Setembro. Alexander Kurz é Professor de Psiquiatria e Director do Centro de Doenças Cognitivas no Departamento de Psiquiatria e Psicoterapia da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.


O Professor Alexander Kurz iniciou a sua intervenção referindo que a Doença de Alzheimer será cada vez mais comum, conforme o envelhecimento da população e com o aumento da esperança de vida (desde 1901 teve um acréscimo de 35 anos) o que fará com que a incidência da doença de Alzheimer duplique em 2050.
Na Doença de Alzheimer existe uma acumulação no cérebro de duas proteínas: Beta-Amilóide e Tau. Contudo, a sequência de eventos que conduzem à doença de Alzheimer é um processo muito complicado e que causa muito mais do que um excesso de produção de proteína. Apesar de as pessoas com demência não se aperceberem, inicialmente, que têm a doença, verifica-se uma perda gradual das suas capacidades que dura, aproximadamente, um período de 9 anos. A doença em si terá uma duração de cerca de 20 anos, pois as mudanças fisiológicas no cérebro precedem o aparecimento de sintomas, começando por se verificarem alterações fisiológicas no córtex entorrinal, evoluindo para o hipocampo, altura em que alguns sintomas podem despoletar. Segundo Alexander Kurz, só quando a doença alastra para o córtex frontal, temporal e parietal é que os sintomas se tornam evidentes. A demência será, portanto, o ultimo estádio do processo da doença de Alzheimer.
Os actuais tratamentos com medicação têm como fim restaurar os déficits encontrados nas "comunicações" que ocorrem a nível cérebral tendo uma intervenção limitada na sua magnitude e duração, uma vez que os efeitos são, habitualmente, benéficos somente por um período limitado de tempo.
Alexander Kurz acredita que os medicamentos actuais são eficazes mas fazem apenas um desvio na progressão da doença e não um atraso no seu desenvolvimento.
Existem, actualmente, provas de que os tratamentos psicológicos, a estimulação cognitiva e o apoio dos cuidadores, podem ter efeitos muito positivos, mas, é necessário adequar os programas e apoios individualmente, visto que cada pessoa tem as suas características e necessidades próprias que deverão ser tidas em conta e acima de tudo respeitadas.
Na opinião de Alexander Kurz os tratamentos devem ter um início precoce em pessoas consideradas em risco de desenvolver a doença ou que apresentem já alguns sintomas, numa tentativa de prevenir a transição para a demência.
O objectivo é de prevenir a demência no seu todo, impedindo que os doentes nunca cheguem ao estado de demência.
Algumas das investigações recentes têm obtido diferentes resultados. Umas revelaram-se decepcionantes: estudos mais alargados falharam na confirmação dos estudos iniciais (exemplo: anti-inflamatórios não esteróides, inibidores da secretase, agentes redutores de lípidos e estudos de imunização de amilóide). Outras parecem ser encorajadoras, por exemplo, medicação dirigida à proteína Beta-amilóide como a bapineumumab; compostos nutricionais utilizando uma combinação de vitaminas e ácidos gordos e a anti-estamina conhecida como dimebon. No entanto, todos carecem de maior pesquisa. Alexander Kurz considera que, hoje em dia, as medicações existentes não previnem o desenvolvimento da demência e que nos próximos 5 anos não se esperam resultados rápidos nas investigações. Questões éticas e económicas, o sofrimento dos doentes e o esforço extra dos cuidadores, têm de ser considerados no desenvolvimento de futuros tratamentos.
A forma de lidar com as expectativas, das pessoas com doença de Alzheimer, geradas pelas inúmeras "descobertas milagrosas", divulgadas pelos media, e a gestão das esperanças reais de que as investigações poderão trazer novos tratamentos foram algumas das questões lançadas por Jean Georges (Director Executivo da Alzheimer Europe).
Alexander Kurz explicou que apesar de acreditar que existirão novos e melhores tratamentos, os mesmos só deverão estar disponíveis nos próximos 2 a 3 anos. Estas "descobertas milagrosas", dos media, poderão ser explicadas pela necessidade de que alguma imprensa tem em lançar títulos sensacionalistas com o intuito de aumentar as vendas das suas publicações. O Professor Kurz lembrou, ainda, que as pessoas com demência além de desejarem obter uma espécie de "comprimido mágico" precisam, sobretudo, de ajuda para resolver os problemas e dificudades com que se deparam todos os dias.
Outra questão interessante foi levantada por Jennifer Johnson (Assessora do Membro do Parlamento Europeu, da República Eslovaca) para apurar se a doença de Alzheimer poderá ser diagnosticada, com precisão, ainda em vida. Para o Professor Kurz é já possível obter um diagnóstico com 95% de precisão em alguns centros especializados, apoiados por sintomas clínicos da doença, testes de laboratório e TACS cerebrais.
Com o aumento da esperança de vida espera-se que quase 40% da população venha a ter doença de Alzheimer. O Dr Sigurd Sparr (Membro da Direcção da Alzheimer Europe, Noruega) pediu a opinião do Professor Kurz relativamente à possibilidade de se atrasar a demência, através da identificação de factores de risco. O Professor Kurz reconheceu que para além do hipotireoidismo, depressão e traumatismos cranianos, nenhum novo factor foi descoberto e outros factores de riscos têm-se revelado pouco relevantes. À prevenção deverá ser dada a maior importância, bem como ao acompanhamento das doenças vasculares, que, não raramente, passam despercebidas nos diagnósticos.

novembro 02, 2008

Livro de Graça Alves


A autora e a Dra Cristina Gouveia da Alzheimer Madeira
foto da Revista Saber, Outubro 2008


A Professora e escritora Graça Alves apresentou recentemente, na Fnac-Madeira, o seu livro "Um Pingo de Sol na Areia", editado pela Câmara Municipal do Porto Santo e ao qual foi atribuido o Prémio Literário Professor Francisco de Freitas Branco 2007/2008.

Generosamente, a autora oferecerá uma percentagem dos lucros de venda da obra à Associação Alzheimer Madeira.

Trata-se de um conto extenso, intenso e quase poético, centrado numa história de amor vivida na juventude, na Ilha do Porto Santo, mas só retomada na idade 'madura'. Ele sofre então de Alzheimer e ela procura, voltando à Ilha, estimular-lhe a memória e reavivar a esperança.

"Ele dormiu a noite inteira. Eu ainda tive de dar tempo à pastilhinha cor-de-rosa de todas as noites. Tínhamos voltado ao Porto Santo. Outra vez. Pela última vez. Eu tinha trazido tudo: as fotografias, os diários, os sinais, as lembranças. Tinha trazido todo o amor que lhe guardava desde o tempo em que Deus disse - ele é teu. e eu fiquei à espera. O dia acordou tarde. Era sábado e eu tinha na boca o gosto amargo do desalento. Tinha-lhe falado do passado, tinha-lhe mostrado as fotografias a preto e branco de um tempo em que cada momento tinha as cores dos cardeais que se penduravam nos balcões e nos alpendres das casas.
No tempo das cores, nós tinhamos a juventude a correr, louca, pelas nossas veias. Agora, uma praga tinha tomado conta da vida do Jota e eu tinha a minha esperança no limite."

Para quem, como Graça Alves, afirma nunca ter vivido a experiência de contacto com a Doença de Alzheimer, é admirável a sensibilidade e veracidade com que sente os problemas que esta situação acarreta, não apenas para a pessoa doente mas, muito especialmente, para o seu cuidador, para a pessoa que o acompanha mais de perto.

Uma leitura que se recomenda.

outubro 13, 2008

Mais uma dica...

imagem daqui:

www.weno.com.br/blog/archives/2008_02.html


Chá Verde e Demência
Dr. Sérgio Vaisman

*Pesquisa realizada na Tohoku University, Japão, evidenciou que o consumo regular de chá verde colabora com a manutenção da capacidade de memória e concentração, mesmo em pessoas bem idosas.

Foram avaliados 1002 indivíduos entre homens e mulheres com idades acima de 70 anos e vários testes foram realizados mesmo naqueles que se apresentavam com algum grau de comprometimento cognitivo.

O que surpreendeu foi o fato de que o uso regular de chá verde manteve o estado dos pacientes e retardou a piora gradual esperada quando se comparou com as pessoas que não possuíam o hábito de ingerirem a bebida. Não se constatou o mesmo resultado com os consumidores de chá preto e café.

*Pesquisadores suspeitam que a baixa incidência de doença de Alzheimer e outras demências no Japão se deva principalmente pelo hábito de consumo do chá verde, bebida comprovadamente rica em substancias antioxidantes que protegem as células do organismo quanto a processos degenerativos, além da própria característica da alimentação do povo que se classifica como pobre em gorduras sabidamente nocivas à saúde.

*Estes dados foram publicados em 2006 na revista American Journal of Clinical Nutrition e serve como incentivo para incorporarmos o chá verde nos hábitos ocidentais.

setembro 17, 2008

Vitamina B12 para evitar danos no cérebro

A alimentação interfere directamente no organismo ao longo da vida.

Um estudo realizado pelo Projecto Oxford para Investigação da Memória e Envelhecimento, na Grã Bretanha, constatou que a vitamina encontrada em carnes, peixes e leite é crucial para manter o bom funcionamento das funções cerebrais em idosos. Durante 5 anos, os pesquisadores analisaram 107 pessoas, com idades entre 61 e 87 anos, e constatou que a deficiência da vitamina B12 pode estar associada ao encolhimento do cérebro e, conseqüentemente, levar a demência.

A pesquisa foi feita através da medição do cérebro e dos níveis de vitamina no sangue. A conclusão é que os idosos que tinham baixo nível do nutriente têm 6 vezes mais chances de sofrer com a redução da massa encefálica.

Agora, os estudos seguem uma nova linha, tratar os idosos que já estão com as funções cerebrais prejudicadas a fim de conter os efeitos degenerativos.

Para o coordenador do estudo, David Smith, saber que a alimentação interfere directamente no nível de redução cerebral é crucial para evitar doenças futuras. A directora da organização britânica Alzheimer's Research Trust, Rebecca Wood, afirma que a falta da vitamina realmente é um problema comum entre os idosos e, com a pesquisa, podem ser tomadas novas atitudes para aumentar a qualidade de vida.

Outro ponto fundamental para manter o cérebro na activa é fazer trabalhos manuais, ler muito e aprender coisas novas sempre. A leitura, especificamente, melhora atenção, memória e fluência verbal, revelou um estudo americano com mais de 500 idosos.

Manter essas funções em ordem é também uma questão de sobrevivência: a taxa de mortalidade aumenta quando essas capacidades despencam. Quem quiser reforçar a alimentação para estimular o cérebro deve consumir os antioxidades, como: castanhas, amêndoas, lentilha, espinafre e o azeite de oliva extra-virgem, esses alimentos são capazes de estimular e auxiliar o cérebro contra sua degeneração.


Recebi por e-mail e divulgo aqui, mas tenho as minhas dúvidas. Os meus familiares que tiveram/têm Alzheimer eram/são pessoas inteligentissimas, excelentes profissionais e com interesses diversificados, fazendo uma vida activa e alimentando-se de forma correcta.

Acredito mais na predisposição genética, uma vez que descarto a hipótese de hereditariedade, baseando-me em leituras e testemunhos de uma quantidade significativa de especialistas.


setembro 12, 2008

Amigos que compreendem

Olá, querida amiga,

O Verão passou. Sei que não tiveram férias mais uma vez e que devem estar a passar uns tempos difíceis e penosos. A vida não é fácil e por vezes parece-nos extremamente injusto que pessoas com tão tanta energia intelectual, humor e afabilidade iniciem esta viagem sem retorno tão precocemente. E para os que acompanham de perto deve ser muito triste e desgastante.

(...)

setembro 05, 2008

Universidade Sénior Virtual em Lisboa


Promover o uso das novas tecnologias e ajudar a despertar o interesse pela aprendizagem ao longo da vida são os objectivos centrais da nova Universidade Sénior Virtual, apresentada em Lisboa.

A Universidade Sénior Virtual, que surge no âmbito da Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS), é um projecto apoiado pelo POSC (Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento).


Segundo Luís Jacob, responsável pela RUTIS - actualmente com 85 Universidades Seniores em Portugal -, este novo projecto vai ter aulas online, sugestões, informações úteis, fóruns, auditório com aulas em directo, uma mediateca e um ponto de encontro. "Pensamos que a adesão vai ser grande", disse.

Este projecto surge também das indicações da III Assembleia da ONU sobre o Envelhecimento, que se realizou em León (Espanha), e que vão no sentido de promover a autonomia dos mais velhos, aumentar a inclusão social e combater o isolamento e a discriminação por idade.

Luís Jacob explicou que a RUTIS constatou que desde há cinco anos as novas tecnologias têm sido a disciplina favorita dos alunos das universidades seniores espalhadas pelo país, o que revela que havia espaço para esta nova modalidade.

"História e Saúde deixaram de ser as disciplinas favoritas, sendo substituídas pelo inglês e as novas tecnologias", referiu.


Tal como nas restantes universidades seniores da rede, os 40 professores que já manifestaram interesse em dar aulas nesta escola virtual estarão em regime de voluntariado.

A RUTIS é uma Associação sem fins lucrativos, de âmbito nacional, de apoio aos seniores e às universidades e academias da terceira idade portuguesas.

fonte: jornal Público

Stresse e depressões afectam a memória



As pessoas que sofrem frequentemente de stresse ou depressões desenvolvem mais facilmente problemas de memória do que aquelas que são mais despreocupadas, revela um estudo da Universidade Rush de Chicago, publicado na revista Neurologia. A investigação explica que as pessoas com tendência para experimentarem emoções negativas têm mais 40% de probabilidades de desenvolver uma "deterioriação cognitiva leve" que ocasionalmente se associa à doença de Alzheimer.

Fonte: JN através do Correio da Educação

agosto 03, 2008

Viver sózinho...



... aumenta o risco de demência

Quem enviúva nates da meia idade, os solteiros a rondar os 40 anos e os divorciados mais velhos, correm maior risco de sofrer de Alzheimer, segundo uma investigação sueca.
O estudo refere que manter uma interacção social regular pode contribuir para que o cérebro continue saudável ao longo do processo de envelhecimento.
Quando as pessoas estão casadas, ou vivem com alguém,,mantêm uma interacção próxima regularmente, o que pode reduzir o aparecimento de demência.
O estudo observou 1,449 indivíduos na meia idade e novamente 21 anos depois.
Na reapreciação, 139 pessoas foram diagnosticadas com uma forma de deficiência cognitiva, dos quais 48 com Alzheimer.
Os solteiros, separados ou viúvos tinham registos significativamente superiores aos que viviam com outra pessoa.
Mesmo depois de avaliados outros factores de risco, o estudo indica que quem vive acompanhado tem 50 por cento menos hipóteses de sofrer de demência quando idoso.
Quem enviúva antes da meia idade e não volta a ter um companheiro, corre um risco seis vezes maior de sofrer da doença em relação aos casados.
Os solteiros têm o dobro do risco, enquanto os divorciados a partir da meia idade chegam a triplicar as hipóteses.


fonte: DN-Madeira, edição de 3 de agosto de 2008

julho 26, 2008

Jantar de Convívio - Alzheimer - Madeira

A Delegação na Região Autónoma da Madeira da Associação Alzheimer Portugal, realiza regularmente jantares de angariação de fundos, em Março e Setembro. Uma oportunidade para alívio do cansaço dos cuidadores, um momento de convívio entre amigos, unidos por uma causa comum.

a colaboradora principal da Delegação, Amarina, com seu filho

a Presidente da Delegação, Dra Cristina Gouveia

boa disposição

pé-de-dança...


excelente buffet, servido pela Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira


a amiga Susana Barbosa lê alguns poemas de sua autoria

leilão de um quadro oferecido à Delegação




convívio de amigos e colaboradores

Neuróbica - Ginástica para o cérebro

NEUROGINÁSTICA - AFASTE O ALZHEIMER

Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro.

O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando
a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para
melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e,
assim, realizando um exercício de NEURÓBICA.

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém
a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas
conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de actividades dos neurônios no seu cérebro.

Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.

O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional...

Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço direito;

- escove os dentes com a mão contrária da de costume;

- ande pela casa de trás para frente; (na China o pessoal treina isso
num parque);

- vista-se de olhos fechados;

- estimule o paladar, coma coisas diferentes;

- veja fotos de cabeça para baixo;

- veja as horas num espelho;

- faça um novo caminho para ir para o trabalho;

A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.
Vale a pena tentar!

julho 03, 2008

Nada é impossível


Nesta área do mal de Alzheimer, que degrada quem sofre e desgasta quem cuida , precisamos de acreditar que dias melhores virão.
Não virão melhoras, não, mas talvez a aceitação, a tranquilidade, as ajudas, a partilha - da família, dos amigos, do Estado...

Nada é impossível.

maio 28, 2008

O que somos, afinal?


foto de Nuno Chaves, aqui

Seremos nós mesmos, ou apenas reflexo de nós? Nós ou as nossas lembranças? E se a memória nos atraiçoa, deixaremos de ser nós?

Folha de Outono


foto de Rita Teixeira, aqui

Não és uma flor, já não tens cores vivas nem pétalas viçosas. Mas não és uma folha sem vida. És uma folha de outono, de tons dourados, que brilha ainda ao sol do entardecer.

abril 10, 2008

Estudo: Cafeína protege o cérebro

A cafeína pode proteger o cérebro contra problemas neurológicos, causados por dietas ricas em colesterol, e prevenir doenças como Alzheimer, segundo um estudo publicado na revista científica Journal of Neuroinflammation

Segundo a pesquisa, a cafeína reforça a barreira sanguínea do cérebro – estrutura que protege o sistema nervoso central contra substâncias químicas presentes no sangue.

Estudos anteriores tinham mostrado que um nível alto de colesterol no sangue prejudica o isolamento da barreira, o que, segundo especialistas em Alzheimer, torna o cérebro mais vulnerável a danos que podem causar ou estimular a doença.

A equipa de investigação da Universidade de Dakota do Norte, EUA, alimentou coelhos com uma dieta rica em colesterol e dividiu os animais em dois grupos – um recebeu o equivalente a um café por dia e o outro não recebeu nenhuma dose de cafeína.

Após 12 semanas, os investigadores realizaram vários exames aos coelhos e identificaram que a barreira sanguínea dos que ingeriram cafeína estava menos danificada pelo colesterol do que a do segundo grupo.

Segundo Jonathan Geiger, coordenador da investigação, os resultados ajudaram a explicar que o colesterol é um factor de risco para a doença de Alzheimer e como a cafeína pode ser usada no seu tratamento.

«A cafeína parece bloquear os efeitos prejudiciais do colesterol que prejudicam o isolamento da barreira sanguínea» , disse. «É substância segura e disponível e sua habilidade de estabilizar a barreira sanguínea no cérebro significa que pode ter um papel importante no tratamento de problemas neurológicos», concluiu o pesquisador.

De acordo com a coordenadora de pesquisa da organização britânica Alzheimer Disease Society, Susanne Sorensen, o estudo traz informações importantes sobre os benefícios da cafeína na prevenção da doença.

«Esta é a melhor prova de que uma quantidade de cafeína equivalente a um café por dia pode proteger o cérebro contra o colesterol» , afirmou Sorensen.

Apesar disso, Sorensen afirma que são necessárias mais pesquisas para avaliar se benefício do impacto da ingestão de cafeína também pode ser observado em humanos.


SOL com agências

março 20, 2008

Você pode curar


São sintomas frequentes na Doença de Alzheimer
que você pode curar.

Nunca se esqueça disso.

O que é a Doença de Alzheimer?


TEMPO E AFECTOS

Uma amiga minha, mulher de ideais e capacidade de concretizar projectos, reuniu todas as suas economias, deixou a sua anterior actividade profissional, estudou, viajou à procura de conhecimentos e fundou um Centro de Dia para Doentes com Demência ao qual deu o sugestivo nome de TEMPO e AFECTOS.

Pretende:

- Prestar um conjunto de serviços de qualidade aos Utentes e Clientes que deles usufruem.
- Manter o nível de autonomia dos Utentes o máximo de tempo possível.
- Desenvolver actividades estimulantes e capacitantes que se centrem nas necessidades dos Utentes.
- Promover um ambiente calmo e seguro que transmita confiança aos seus Utentes.
- Formar funcionários sensíveis às necessidades dos Utentes e com capacidade de responder às mesmas.

Possui serviços de Fisioterapia, terapia Ocupacional e Apoio às Famílias.

O horário de funcionamento do Centro de Dia é das 8h às 16h, todos os dias úteis.

O Centro de Dia inclui no seu espaço uma sala de actividades, sala de refeições, ginásio e jardim interior. Fica situado na Rua Augusto Gil, nº 29 A - 1000-063 Lisboa

Fruto do idealismo de uma mulher, o Centro está muito bem localizado, bem equipado, é acolhedor e dispõe de uma equipa técnica seleccionada com cuidado. Com um número limitado de utentes, o atendimento é muito personalizado e o ambiente familiar.


março 17, 2008

Alzheimer Madeira




Feira da Páscoa, para angariação de fundos e divulgação do trabalho da Delegação na Região Autónoma da Madeira da Associação Alzheimer Portugal

março 03, 2008

Tão verdadeiro!

10 Sinais de Alerta


Para o ajudar a determinar quais os sinais de aviso a procurar, a Associação de Alzheimer, elaborou esta lista de controlo dos sintomas comuns da doença (alguns deles podem ser aplicados a outras formas de demência).


Reveja a lista e – se notar vários sintomas indicados, a pessoa que os tiver deve consultar o médico, a fim de ser submetida a um exame completo.





1. Perda de memória

É normal esquecer ocasionalmente reuniões, nomes de colegas de trabalho, números de telefone de amigos, e lembrar-se deles mais tarde. Uma pessoa com a Doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.

2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas

As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno e só se lembrarem de as servir no final da refeição. O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquece-se de que já comeu.

3. Problemas de linguagem

Toda a gente tem por vezes dificuldade em encontrar a palavra certa. Porém, um doente de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.

4. Perda da noção do tempo e desorientação

É normal perdermos – por um breve instante – a noção do dia da semana ou esquecermos o sítio para onde vamos. Porém, uma pessoa com a Doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa

5. Discernimento fraco ou diminuído

As pessoas podem por vezes não ir logo ao médico quando têm uma infecção, embora acabem por procurar cuidados médicos. Um doente de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático, e não ir mesmo ao médico, ou então vestir-se desadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.

6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto

Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil fazer as contas dos gastos, mas alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números e o que tem de ser feito com eles. Festejar um aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas o doente de Alzheimer pode não compreender sequer o que é um aniversário.

7. Trocar o lugar das coisas

Qualquer pessoa pode não arrumar correctamente a carteira ou as chaves. Um doente de Alzheimer pode pôr as coisas num lugar desajustado: um ferro de engomar no frigorífico, ou um relógio de pulso no açucareiro.

8. Alterações de humor ou comportamento

Toda a gente fica triste ou mal humorada de vez em quando. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.

9. Alterações na personalidade

A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade. Porém, um doente com Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.

10. Perda de iniciativa

É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia a dia, ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera capacidade de iniciativa. Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo, e necessitar de estímulos e incitamento para participar.

Fonte: APFADA -Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer

fevereiro 01, 2008

Um bom exercício...

... para atrasar a chegada do Doutor Alzheimer...

O nosso cérebro é doido !!!

De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.



Fixe os seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia correctamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!